Você já deve ter ouvido falar bastante sobre a inteligência emocional. Afinal, é um termo em evidência.
Por outro lado, talvez não saiba exatamente o que o conceito significa, nem como repercute em seus objetivos profissionais e pessoais.
Para começarmos a entender o tema, recorreremos a uma frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”.
Essa é uma sentença ainda atual, mas não nova.
Ela representa a realidade das organizações ao longo das últimas décadas.
Qual é o conceito de inteligência emocional?
A inteligência emocional é um conceito da psicologia usado para designar a capacidade do ser humano de lidar com as emoções.
Para administrar as emoções e conquistar a inteligência emocional é preciso haver equilíbrio entre as áreas presentes nos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo e o direito.
O hemisfério cerebral esquerdo comanda as tarefas analíticas e lógicas.
Ou seja, o pensamento linear, a matemática, a linguagem e a escrita.
Em outras palavras, todo o nosso lado racional.
Já o hemisfério cerebral direito é responsável pelas atividades emocionais.
Isso inclui a capacidade de síntese, de intuição, compreensão da linguagem, música e gestos, entre outras.
Dentre as competências que a IE compreende, estão, por exemplo, as chamadas soft skills, especialmente conectadas com as características que se “traz” às interações com os outros.
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Como surgiu a inteligência emocional?
Os responsáveis por fixar a teoria de inteligência emocional por meio de artigo acadêmico foram os psicólogos e pesquisadores estadunidenses Peter Salovey e John D. Mayer, em 1990.
Mas as pesquisas em torno da influência das emoções já vinham sendo realizadas há algum tempo.
Em 1920, Edward Thorndike, também psicólogo norte-americano, descreveu a inteligência emocional como a habilidade de administrar as emoções.
Depois dele, outros nomes aparecem na linha do tempo, acrescentando informações e fatos importantes para a formatação do conceito.
Principais características de pessoas com Inteligência Emocional
Daniel Goleman, um dos principais nomes quando se fala em inteligência emocional atribui 80% do sucesso das pessoas a fatores relacionados à inteligência emocional, identificou cinco características principais entre aquelas que apresentam a habilidade.
São elas:
Autoconsciência
Pessoas que se conhecem.
Significa ter consciência de suas fortalezas, fraquezas e limitações.
Essas pessoas aprendem a explorar suas potencialidades e respeitam seus limites.
Automotivação
É algo interno.
Permite colocar os sentimentos a serviço de suas metas pessoais.
Perseverança, resiliência e iniciativa são características de pessoas automotivadas.
Reconhecimento das emoções em outras pessoas
Sentir o outro em um ambiente social, perceber suas dores e necessidades, ter empatia.
Isso requer habilidade e muito treino.
Controle emocional
Capacidade de lidar com situações adversas, mantendo o controle e a segurança, positivamente e menos estressante.
Pessoas que conseguem barrar seus impulsos têm maiores chances de manter um controle emocional frequente.
Relacionamentos interpessoais
Interagir em ambiente social.
Estar emocionalmente disponível, ser persuasivo, influente e saber administrar conflitos.
Uma coisa é certa: qualquer um pode evoluir e desenvolver a inteligência emocional.
Dá para aumentar a inteligência emocional?
Embora existam aspectos permanentes que determinam o temperamento e a personalidade — herança genética, por exemplo —, Goleman defende que muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados, impactando o nível de inteligência emocional.
Revisar mentalmente as habilidades que ela envolve e perceber em qual precisa trabalhar é o primeiro passo para aumentá-la.
O psicólogo defende que o feedback externo também é um ótimo medidor para se orientar e desenvolver a IE.
5 práticas para desenvolver a sua IE
Comece hoje mesmo a empregar os seguintes hábitos:
- Saia do piloto automático, desacelere e preste atenção nas suas emoções.
- Descubra maneiras de diminuir os sentimentos negativos acumulados.
- Expresse as suas emoções para pessoas confiáveis ou profissionais especializados.
- Volte o olhar para dentro de si e observe as suas reações e relações com os outros.
- Ensine sua mente a confiar em si mesmo e seja paciente durante esse processo de desenvolvimento da inteligência emocional.
A impulsividade não é uma boa aliada na maioria das situações.
Portanto, o ideal é dominar os impulsos e as emoções antes de tomar decisões ou dizer algo.
Recobre a calma e a razão em vez de simplesmente deixar o instinto atuar.
Alguns exercícios podem ajudar nesse processo:
- Respiração;
- Meditação;
- Caminhada;
- Corrida;
- Pilates;
- Prática regular de atividades físicas no geral.
Manter o autocontrole é uma virtude que garante a contenção de excessos. Todavia, é importante lembrar que o objetivo deve ser o equilíbrio: não a supressão das emoções, mas sim o controle delas.
Inteligência Emocional no trabalho
Soft skills diz respeito às habilidades que lidam com a relação e interação com outros. “Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman.
O especialista, por sua vez, define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.
Para 2021, o LinkedIn Workplace-Learning Report indica a resiliência e a criatividade com as duas principais soft skills do momento.
Gerações mais antigas, como os Boomers, a Geração X e até os Millennials, estão preocupados em desenvolver competências como liderança e comunicação, também aponta o estudo.
Já o Global Talent Trends acrescenta outras habilidades à lista:
- Adaptabilidade
- Colaboração
- Persuasão
- Inteligência Emocional.
Escuta ativa, inovação, trabalho em equipe e ética são atributos que também aparecem no levantamento da The Ladders com as soft skills mais requisitadas no mercado atualmente.
A Inteligência Emocional é relacionada à nossa habilidade de identificar os sinais internos do que estamos sentindo, e também a entender como eles se relacionam com todos os sinais externos que recebemos do ambiente ao nosso redor.
Agora, o campo da inteligência emocional diz muito respeito à identificação e regulação de emoções.
Inteligência emocional e as crises
Quando você pensa em crise, é natural associar esse momento difícil e de incertezas a sentimentos como estresse, angústia, ansiedade, frustrações e assim por diante.
Portanto, saber contornar todas essas sensações ruins se mostra um grande desafio.
Para isso, você precisa contar com a inteligência emocional.
Afinal, um dos grandes preceitos dessa soft skill está justamente em gerenciar nossos sentimentos e usá-los a nosso favor.
Ou seja, profissionais que tiverem uma IE bem desenvolvida vão conseguir lidar melhor com as crises, pois conseguem se manter automotivados mesmo diante das adversidades.
Se você gostou desse conteúdo, me manda uma mensagem através do meu Instagram dizendo o que achou desse artigo e como a inteligência emocional te ajudou a melhorar como pessoa e profissional!
Deixe um comentário ou dúvida sobre o mundo dos negócios que te auxiliarei aqui.
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Você já deve ter ouvido falar bastante sobre a inteligência emocional. Afinal, é um termo em evidência.
Por outro lado, talvez não saiba exatamente o que o conceito significa, nem como repercute em seus objetivos profissionais e pessoais.
Para começarmos a entender o tema, recorreremos a uma frase clássica, que diz que “as pessoas são contratadas por suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelo seu comportamento”.
Essa é uma sentença ainda atual, mas não nova.
Ela representa a realidade das organizações ao longo das últimas décadas.
Qual é o conceito de inteligência emocional?
A inteligência emocional é um conceito da psicologia usado para designar a capacidade do ser humano de lidar com as emoções.
Para administrar as emoções e conquistar a inteligência emocional é preciso haver equilíbrio entre as áreas presentes nos dois hemisférios do cérebro: o esquerdo e o direito.
O hemisfério cerebral esquerdo comanda as tarefas analíticas e lógicas.
Ou seja, o pensamento linear, a matemática, a linguagem e a escrita.
Em outras palavras, todo o nosso lado racional.
Já o hemisfério cerebral direito é responsável pelas atividades emocionais.
Isso inclui a capacidade de síntese, de intuição, compreensão da linguagem, música e gestos, entre outras.
Dentre as competências que a IE compreende, estão, por exemplo, as chamadas soft skills, especialmente conectadas com as características que se “traz” às interações com os outros.
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Como surgiu a inteligência emocional?
Os responsáveis por fixar a teoria de inteligência emocional por meio de artigo acadêmico foram os psicólogos e pesquisadores estadunidenses Peter Salovey e John D. Mayer, em 1990.
Mas as pesquisas em torno da influência das emoções já vinham sendo realizadas há algum tempo.
Em 1920, Edward Thorndike, também psicólogo norte-americano, descreveu a inteligência emocional como a habilidade de administrar as emoções.
Depois dele, outros nomes aparecem na linha do tempo, acrescentando informações e fatos importantes para a formatação do conceito.
Principais características de pessoas com Inteligência Emocional
Daniel Goleman, um dos principais nomes quando se fala em inteligência emocional atribui 80% do sucesso das pessoas a fatores relacionados à inteligência emocional, identificou cinco características principais entre aquelas que apresentam a habilidade.
São elas:
Autoconsciência
Pessoas que se conhecem.
Significa ter consciência de suas fortalezas, fraquezas e limitações.
Essas pessoas aprendem a explorar suas potencialidades e respeitam seus limites.
Automotivação
É algo interno.
Permite colocar os sentimentos a serviço de suas metas pessoais.
Perseverança, resiliência e iniciativa são características de pessoas automotivadas.
Reconhecimento das emoções em outras pessoas
Sentir o outro em um ambiente social, perceber suas dores e necessidades, ter empatia.
Isso requer habilidade e muito treino.
Controle emocional
Capacidade de lidar com situações adversas, mantendo o controle e a segurança, positivamente e menos estressante.
Pessoas que conseguem barrar seus impulsos têm maiores chances de manter um controle emocional frequente.
Relacionamentos interpessoais
Interagir em ambiente social.
Estar emocionalmente disponível, ser persuasivo, influente e saber administrar conflitos.
Uma coisa é certa: qualquer um pode evoluir e desenvolver a inteligência emocional.
Dá para aumentar a inteligência emocional?
Embora existam aspectos permanentes que determinam o temperamento e a personalidade — herança genética, por exemplo —, Goleman defende que muitos dos circuitos cerebrais da mente humana são maleáveis e podem ser trabalhados, impactando o nível de inteligência emocional.
Revisar mentalmente as habilidades que ela envolve e perceber em qual precisa trabalhar é o primeiro passo para aumentá-la.
O psicólogo defende que o feedback externo também é um ótimo medidor para se orientar e desenvolver a IE.
5 práticas para desenvolver a sua IE
Comece hoje mesmo a empregar os seguintes hábitos:
- Saia do piloto automático, desacelere e preste atenção nas suas emoções.
- Descubra maneiras de diminuir os sentimentos negativos acumulados.
- Expresse as suas emoções para pessoas confiáveis ou profissionais especializados.
- Volte o olhar para dentro de si e observe as suas reações e relações com os outros.
- Ensine sua mente a confiar em si mesmo e seja paciente durante esse processo de desenvolvimento da inteligência emocional.
A impulsividade não é uma boa aliada na maioria das situações.
Portanto, o ideal é dominar os impulsos e as emoções antes de tomar decisões ou dizer algo.
Recobre a calma e a razão em vez de simplesmente deixar o instinto atuar.
Alguns exercícios podem ajudar nesse processo:
- Respiração;
- Meditação;
- Caminhada;
- Corrida;
- Pilates;
- Prática regular de atividades físicas no geral.
Manter o autocontrole é uma virtude que garante a contenção de excessos. Todavia, é importante lembrar que o objetivo deve ser o equilíbrio: não a supressão das emoções, mas sim o controle delas.
Inteligência Emocional no trabalho
Soft skills diz respeito às habilidades que lidam com a relação e interação com outros. “Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman.
O especialista, por sua vez, define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.
Para 2021, o LinkedIn Workplace-Learning Report indica a resiliência e a criatividade com as duas principais soft skills do momento.
Gerações mais antigas, como os Boomers, a Geração X e até os Millennials, estão preocupados em desenvolver competências como liderança e comunicação, também aponta o estudo.
Já o Global Talent Trends acrescenta outras habilidades à lista:
- Adaptabilidade
- Colaboração
- Persuasão
- Inteligência Emocional.
Escuta ativa, inovação, trabalho em equipe e ética são atributos que também aparecem no levantamento da The Ladders com as soft skills mais requisitadas no mercado atualmente.
A Inteligência Emocional é relacionada à nossa habilidade de identificar os sinais internos do que estamos sentindo, e também a entender como eles se relacionam com todos os sinais externos que recebemos do ambiente ao nosso redor.
Agora, o campo da inteligência emocional diz muito respeito à identificação e regulação de emoções.
Inteligência emocional e as crises
Quando você pensa em crise, é natural associar esse momento difícil e de incertezas a sentimentos como estresse, angústia, ansiedade, frustrações e assim por diante.
Portanto, saber contornar todas essas sensações ruins se mostra um grande desafio.
Para isso, você precisa contar com a inteligência emocional.
Afinal, um dos grandes preceitos dessa soft skill está justamente em gerenciar nossos sentimentos e usá-los a nosso favor.
Ou seja, profissionais que tiverem uma IE bem desenvolvida vão conseguir lidar melhor com as crises, pois conseguem se manter automotivados mesmo diante das adversidades.
Se você gostou desse conteúdo, me manda uma mensagem através do meu Instagram dizendo o que achou desse artigo e como a inteligência emocional te ajudou a melhorar como pessoa e profissional!
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